Compositor: PEPOYO
No fundo do meu futon, numa escuridão total
Me afundo cada vez mais neste pesadelo sonhador
Do outro lado de uma cena familiar
Está o cerco malicioso de alguém
Entre as lacunas das cortinas quebradas
O que preenche as paredes
São ofensas? São bobagens? Não sei do que está falando!
Eutanásia é a maneira mais fácil de morrer
Eu não quero me matar, seria doloroso
Eu quero uma morte segura e confortável
Na noite escura um vertiginoso Mort d'Amour
A eutanásia é um paraíso emocionante
Desistindo de travessuras, um assassino impiedoso
Volte quando for um humano decente!
Que pena aceitar os meus pensamentos suicidas!
Tenho entrado e saído de salas mal iluminadas
Minhas notas desaparecem a cada minuto
Fui reduzido a uma pobre alma sem dinheiro
São esses os efeitos de um coração desconfiado
O desolado teto zomba de mim
Para eu estar vendo tais coisas
É sanidade? Ou a falta dela? Estou enganado?
Eutanásia é a maneira mais fácil de morrer
Um passaporte para a vida após a morte
Engolindo rapidamente um energético Monster
É uma pena que você seja viciado em solidão
A eutanásia é autoindulgente, engasgo com lágrimas
A vida custa dois milhões de ienes
Então só volte quando tiver muito dinheiro!
Sêmen, urina, ramem deprimente!
Agora entendo, mas a verdade é que
Não há forma de terminar o que eu comecei
Se for ficar doente demais, esqueça, desista
Eutanásia é a maneira mais fácil de morrer
Sem habilidade ou dinheiro, eu sou um covarde nato
Meu corpo tremendo de vergonha
Repetindo uma ou duas vezes que horas são
Uma autodestruição latejante sendo paga em dobro
Por quantos anos mais ficarei preso nesta vida?
Se você fosse alguém decente, não teria chegado até aqui!
Mas sabendo disso
Por quê?
Eutanásia é a maneira mais fácil de morrer
Digo, não é como se a morte fosse algo divertido
Um massacre rápido e prático
Não me interesso pelo valor da vida
Vomitar, abraçar, prazer e eutanásia
Sem esperteza, sem razão, sem nada
No fim, não consigo morrer sozinho
Que pena, eu aceito os meus pensamentos suicidas!
Amém, mas me perdoe, eu não quero!